Edgar Allan Poe (tradução)

Original


Opera Magna

Compositor: Não Disponível

Se eu pudesse lembrar
as tantas noites que vi,
Fugiria do deserto.
Se eu pudesse lembrar
Quantas vezes sonhei,
Dormiria nos braços do mal.

Uma vida para esquecer,
Mil censuras a fazer.
O álcool me devolvia a calma.
Uma morte a esperar
Me seduziu sem querer.

O inferno se ocupou de minha alma.
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.

Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você.

Se eu quisesse imaginar uma vida sem fim,
Andaria entre as figuras de aço.
Se eu contemplasse
Uma sombra ao acordar,
Sonharia em fundir-me ao tempo.

Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria
envolto em um pranto.

Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.

Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.

Não podemos
Negar
Outras verdades
diferentes das nossas
Outras verdades
diferentes das nossas
Nos distanciam

A solidão faz romper
O medo da verdade.
Te faz mentir, negar a realidade.
A tentação te pegará,
Com apenas um desejo:
Fazer de ti um boneco a mais
Que jogue, e se perca no silêncio,
E roubará... seus... sonhos.

Um poema que termina,
Entre sonhos de papel.
Hoje a morte me sorriu de volta
Uma sombra que se oculta
volta de onde te encontrei
ao inferno de onde nunca sairás

Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.

Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.

Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.

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